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O risco de queda em ambientes hospitalares é uma das principais preocupações para as instituições de saúde. Com estudos internacionais apontando índices de 1,03 a 4,18 quedas por 1.000 pacientes internados. No entanto, no Brasil, o cenário é ainda mais alarmante, apresentando uma variação de 1,7 a 7,2 quedas por 1.000 pacientes internados. Como consequência, cada incidente pode resultar em complicações sérias, tais como fraturas, aumento no tempo de internação e, além disso, elevação dos custos para o hospital. Para aprofundar-se neste tema, saiba mais clicando aqui.
Os grupos mais suscetíveis ao risco de queda incluem pacientes idosos, indivíduos sob efeito de sedativos ou analgésicos e aqueles em condições críticas de saúde. Nesse contexto, a falta de supervisão adequada e a não implementação de tecnologias assistivas, como camas com grades de segurança e sistemas de alerta, aumentam ainda mais o risco.
Consequentemente, esses eventos não apenas afetam a recuperação dos pacientes, mas também sobrecarregam os recursos das instituições de saúde, comprometendo a eficiência operacional e a qualidade do atendimento prestado.
Por essa razão, a implementação de estratégias preventivas eficazes não apenas reduz a frequência de quedas, mas também fortalece a reputação da instituição no mercado, promovendo confiança entre pacientes e profissionais de saúde e assegurando a sustentabilidade operacional a longo prazo.
Primeiramente, é importante avaliar o risco individual de queda de cada paciente. Idade avançada, mobilidade reduzida, uso de medicamentos que causam tontura ou sedação e condições neurológicas são fatores que aumentam a vulnerabilidade.
Além disso, camas hospitalares modernas desempenham um papel crucial na prevenção de quedas. Características como ajuste de altura, grades laterais bem projetadas, sistemas de travas nos rodízios e sensores de movimento podem reduzir significativamente o risco.
Camas com altura mínima na faixa de 55 cm a 45 cm — e idealmente 35 cm — têm se mostrado eficazes para minimizar os impactos de quedas, reduzindo o risco de ferimentos graves, especialmente aqueles com maior vulnerabilidade, como idosos, pessoas em reabilitação ou com mobilidade reduzida. E também, no caso de uma queda acidental, a menor altura da cama diminui a gravidade das lesões, já que a distância até o chão é menor.
Outro aspecto essencial para garantir a segurança de pacientes em camas hospitalares são as grades laterais. Ao escolher suas camas hospitalares, é importante priorizar modelos que possuem grades que combinem funcionalidade, segurança e ergonomia. A eficácia das grades depende, em grande parte, do seu sistema de travamento. Portanto, investir em travamentos seguros e fáceis de operar pelos profissionais de saúde garantem que as grades protegem por completo o paciente.
Além disso, é importante conhecer os diferentes sistemas de travamento dos rodízios. Entre os principais tipos de travamento, destacam-se, por exemplo, o travamento por roda individual e, ainda, o travamento por pedal direcional.
O ajuste do ângulo do dorso da cama hospitalar é essencial para garantir a segurança e o conforto do paciente, permitindo posicioná-lo adequadamente para atividades como alimentação, descanso e exames. Além disso, contribui para melhorar a circulação sanguínea e prevenir lesões por pressão. Porém, quando realizado de forma inadequada, esse ajuste pode gerar instabilidade, deslizamentos e em casos mais graves, quedas, especialmente em pacientes com mobilidade reduzida ou fraqueza muscular, que têm maior dificuldade em se manter estáveis durante alterações de posição.
Por exemplo, durante uma refeição com o dorso excessivamente elevado, o paciente pode escorregar por não conseguir sustentar sua posição, aumentando o risco de quedas. Adicionalmente, essa situação compromete não apenas sua segurança, mas também coloca pressão sobre a equipe de saúde, que precisa intervir rapidamente. Portanto, investir em camas hospitalares com ajustes suaves e precisos do ângulo do dorso é crucial para minimizar esses riscos e oferecer suporte adequado, promovendo uma experiência mais segura e confortável para o paciente.
Para monitorar de forma eficiente os principais pontos de risco de queda discutidos, as camas hospitalares modernas, além disso, estão equipadas com sistemas tecnológicos avançados. De maneira específica, esses sistemas utilizam sensores de movimento integrados, capazes de identificar quando o paciente tenta se levantar sozinho. Assim que detectam essa movimentação, os sensores enviam alertas imediatos para a equipe de saúde. Dessa forma, permitem uma intervenção rápida e eficaz, reduzindo significativamente o risco de quedas.
Além disso, muitas dessas camas oferecem integração com alarmes visuais e sonoros, proporcionando notificações diretas no ambiente hospitalar. Algumas tecnologias ainda permitem o monitoramento remoto por meio de aplicativos conectados, garantindo que os cuidadores possam acompanhar o status do paciente em tempo real, mesmo à distância.
Veja este vídeo explicando sobre o Cyberbed e o Bedmonitor, sistemas de monitoramento da Metahospitalar.
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